terça-feira, 4 de junho de 2013

A HIPERTENSÃO E HIPOTENSÃO NO IDOSO

ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES

Todas as modificações relacionadas à hipertensão arterial (HA) no idoso giram em torno da forma como o coração responde ao aumento da resistência vascular, e de todos os motivos que o deflagram, a rigidez vascular com aumento de pós-carga é o de efeitos mais evidentes. Esse aumento determina algumas consequências: aumento do átrio esquerdo, hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE), distúrbios de enchimento de câmaras cardíacas, como a diminuição do enchimento ventricular, que pela lei de Frank-Starling culminará numa contração menos vigorosa.  Com isso a dependência da contração atrial na ejeção do sangue, que no jovem se limita a 20%, vai aumentar.

Ocorre um processo degenerativo nas paredes dos grandes vasos através da diminuição da elastina e ruptura de fibras da mesma, e substituição por colágeno – menos distensível, deposição de cálcio, espessamento da parede, diminuição da luz e diminuição da complacência. Como a complacência vai diminuir, haverá um menor amortecimento das pressões, por isso, os pequenos vasos recebem ondas tensionais e as devolvem para os níveis anteriores causando amplificação da pressão arterial sistólica, culminando na hipertensão arterial sistólica isolada. Uma sucessão de processos arterioscleróticos termina por diminuir a luz dos vasos, a exemplo do que ocorre nas artérias renais, coronárias e carótidas, havendo maior acometimento no sexo masculino.

Como ocorre redução geral da massa muscular no idoso, vai haver redução do número de miócitos, nesse caso devido à perda de capilares na parede miocárdica. Os miócitos que sobrarem vão se hipertrofiar, acompanhado do aumento também do colágeno intercelular, resultando no aumento da espessura do ventrículo, principalmente o esquerdo. Outras alterações são fibrose disseminada, depósito de lipofuscina em fibras cardíacas, calcificação do miocárdio e amiloidose senil (reação inflamatória secundária ao depósito da proteína amiloide). A fibrose e a calcificação citadas se estendem às cordas tendíneas causando espessamento com comprometimento de função.

Vai ocorrer diminuição da reserva funcional (resistência fisiológica contra alterações a ponto de manter o indivíduo sem sintomas), principalmente aos esforços pelas seguintes questões: diminuição da resposta ao aumento da frequência cardíaca; diminuição da complacência do ventrículo esquerdo com consequente retardo do relaxamento e elevação da pressão atrial; diminuição da complacência dos vasos e aumento da resistência periférica já citados; diminuição do consumo máximo de oxigênio durante atividades mais vigorosas; diminuição da resposta a catecolaminas. Sobre esse último, ocorre uma queda da sensibilidade dos receptores beta e uma manutenção dos receptores alfa. Os primeiros têm efeito dilatador e os segundos, vasoconstrictor, justificando a tendência natural ao aumento da resistência vascular periférica (RVP). Ocorre ainda queda da resposta do sistema barorreceptor e do sistema renina-angiotensina-aldosterona, que aliado a menor competência do organismo em transportar oxigênio, induzirá à hipotensão ortostática no idoso. Todas essas questões envolvendo receptores e efeito inotrópico e cronotrópico vão fazer com que o idoso não consiga aumentar sua frequência cardíaca nos exercícios e com isso sua capacidade física cai.

Com o metabolismo hepático diminuído – diminuição de síntese de ácidos biliares, retardo da depuração de lipoproteínas, modificações no tamanho da molécula HDL – haverá tendência à formação de placas ateroscleróticas em diversos seguimentos vasculares. Isso culmina no fato de que aproximadamente 90% dos octagenários cursam com doença arterial coronariana, apesar de apenas 30 a 40% apresentarem sintomas (WAJNGARTEN, 2010).  Outro estudo promovido pelo Cardiovascular Healt study, analisando mais de 6.000 pacientes, identificou que apenas 20% da população de cinco comunidades americanas não sofre de doença arterial coronariana.

O depósito da proteína amiloide, tão importante na gênese do Alzheimer, aqui também causa estragos por indução de atividade inflamatória, contribuindo para a ocorrência de arritmias, da quais a mais comum é a fibrilação atrial, com prevalência de 0,1% em pacientes menores de 55 anos e mais de 9% naqueles acima de 85 anos, estabelecendo para esses um risco de eventos embólicos de 23,5%.


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO IDOSO

A definição e diagnóstico da hipertensão arterial no idoso são semelhantes ao do indivíduo jovem. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Deve ser diagnosticada em ao menos duas medidas casuais com níveis pressóricos acima de 140 X 90 mmHg. É necessário se atentar para o hiato auscultatório, que é um período inaudível no momento da ausculta, podendo ocasionar resultados sistólicos falsamente mais baixos e diastólicos falsamente mais altos. Por isso é recomendado que seja realizado o MAPA (medida ambulatorial de pressão arterial), minimizando erros de aferição.

A Hipertensão no idoso alcança uma prevalência de 60 a 80%. Para entender a hipertensão no idoso é importante a compreensão da hipertensão sistólica isolada, pois essa vai ser a principal forma de apresentação. A pressão sistólica tende a aumentar ao longo da vida, porém a diastólica aumenta até os 55-60 anos e a partir daí se mantém. 40% de todos os indivíduos acima de 60 anos apresentam pressão sistólica aumentada com diastólica normal. Esse número corresponde a 2/3 de todos os hipertensos.

A gênese na hipertensão sistólica isolada é a perda da complacência dos vasos e a consequente pressão reflexa já explicada neste texto. Nos indivíduos jovens, a onda reflexa – onda de pulso – volta para a aorta ascendente mais atrasada, no fim da diástole seguinte à sístole fonte da onda. O tempo gasto para isso é maior em relação ao idoso, e por isso a pressão da onda de pulso se equilibra com a pressão diastólica e por fim com a sistólica seguinte, aumentando a pressão central. Já nos idosos, como a complacência dos vasos está diminuída, a onda reflexa volta para a aorta na própria sístole somando-se a pressão sistólica natural, porém não influenciando a diástole. Fatores que influenciam todo esse processo de incompetência dos vasos em amortecer a pressão sistólica são a deficiência de estrógeno, tabagismo, diabetes e aumento da homocistoína.

Se algum estímulo contínuo exige que o ventrículo se contraia mais vigorosamente, ele irá causar a Hipertensão sistólica isolada. Com esse aumento de pressão o estresse das paredes do ventrículo também cresce e por isso elas se hipertrofiam e se enrijecem, já que também vão sofrer com quebra das fibras de elastina, aumento do colágeno e distorção na orientação das fibras musculares.

Uma peculiaridade no idoso é a pseudo-hipertensão, sendo definida pela manobra de Osler, que é a palpação do pulso radial mesmo com a hiperinsuflação do manguito do esfingmomanômetro. A presença da pseudo-hipertensão é sinal de processo aterosclerótico, e marcador de complicações cardiovasculares, justificando a diferença da pressão arterial aferida nos dois braços.

Um problema adicional é a maior responsividade do idoso ao sódio e menor produção de óxido nítrico, que compensaria a elevação da pressão aumentando o diâmetro dos vasos. A queda na produção de óxido nítrico é grave, mas felizmente é parcialmente compensada pela ingestão de nitratos e derivados. As quebras das fibras de elastina ocorrem mesmo com a estabilidade dessas fibras se prolongando por uma vida média de 40 anos. O problema então não se encontra no envelhecimento, e sim no estresse pressórico recorrente sobre os vasos, que chega a aproximadamente 2 bilhões de expansões aórticas até a sexta década de vida. Um desgaste em que não apenas a aorta está envolvida. Seus efeitos se aliam a modificações em vasos periféricos, particularmente arteríolas e pequenas artérias, onde ocorre o fenômeno denominado rarefação, que é a diminuição de vasos interconectados que permitiriam uma maior fluidez na corrente sanguínea.

O sistema renina-angiotensina-aldosterona, que em condições de hipotensão induzem respectivamente vasoconstricção (renina-angiotensina) e retenção de sódio com consequente retenção de água (aldosterona). Já em condições patológicas a antiotensina II induz a uma inflamação vascular, fibrose cardíaca e renal, além da associação com eventos ateroscleróticos.

A Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE) é conjecturada como causa ou consequência da hipertensão arterial. De qualquer forma é um fator seguramente associado, assim como também foi associado o aumento da espessura do septo interventricular com a incidência de hipertensão arterial. Outra associação ainda mais evidente é a ingesta de sal. O estudo INTERSALT demonstrou a correlação direta entre a dieta hipersódica e a hipertensão. Da mesma forma, outro estudo com os índios Yanomames, identificou a ingesta hipossódica com incidência nula de hipertensão arterial nessa população. Concluiui-se então que ingesta de sal acima de 100 mEq/dia associou-se a prevalência de hipertensão em 50% dos idosos acima de 60 anos, enquanto que a hipertensão é rara em indivíduos que ingerem até 50 mEq/dia.


TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO

O primeiro passo é a mudança de hábitos nutricionais para aqueles pacientes em dieta hipersódica e hipercalórica para idosos acima do peso recomendado para a idade. Exercícios físicos funcionam tanto para prevenir a instalação da hipertensão, como para reduzir os níveis pressóricos. Devem começar em ciclos de pequena duração e intensidade, com o objetivo de condicionamento físico, e ir elevando a dificuldade com a aquisição da boa condição física. A ingesta de sal deve se restringir a 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio.


TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Primeiramente deve-se ater para a introdução gradual dos medicamentos devido ao risco de hipotensão ortostática e eventos isquêmicos, já que o efeito dos barorreceptores não possui mais a devida respostacompensatória a mudanças de pressão. Se o paciente possui níveis pressóricos muito elevados, o tratamento inicial não deve rebaixar os níveis abaixo de 160 mmHg. Alguns pacientes, classificados como mais frágeis, tendem a apresentar respostas indesejáveis, tais como perda de peso, sensação de cansaço, fraqueza muscular e inapetência.

O estudo Val-Syst estabeleceu um esquema inicial que bons resultados através da avaliação de 421 pacientes de 60 a 80 anos portadores de HSI por 24 semanas. A pressão sistólica identificada foi estabelecida entre 160 e 220 mmHg. Radomizados, metade dos pacientes fez uso de anlodipino 5 mg/dia e a outra metade fez uso de valsartana 80 mg/dia. Essa primeira fase durou oito semanas. Caso a pressão sistólica não alcançasse o patamar de 140 mmHg era adicionado o dobro da dose para os dois grupos de pacientes, ou seja, 10 mg de anlodipino e 160 de valsartana. Daí passava-se mais oito semanas. Para aqueles pacientes que não alcançavam o nível pressórico de 140 mmHg mesmo assim, era adicionado hidroclorotiazida na dose de 12,5 mg. O resultado foi que se alcançou a adequação da pressão arterial em 70% dos pacientes.

O estudo ANB2, que comparou os resultados de 6.083 hipertensos em uso de enalapril ou hidroclorotiazida, concluiu que o enalapril se associou mais a eventos cardiovasculares e morte. O enalapril tem apresentação em 5, 10 e 20 mg, com dose usual de 10 a 40 mg ao dia, tomadas em duas administrações. A hidroclorotiazida pode ser utilizada até 100 mg/dia, mas no caso de idosos e principalmente nos casos e que há outro hipertensivo associado, a dose inicial deve ser menor, com o paciente passando por diversas reavaliações até que se encontre a dose adequada.


HIPOTENSÃO NO IDOSO (HO)

As maiores repercussões dessa condição são síncopes e quedas, infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais. A prevalência da HO em idosos institucionalizados é de 30%. Quando a causa é neurogênica possui consequências mais incapacitantes.

Os sintomas começam com a mudança de posição, mais comum pela manhã, após refeições de grande volume, exercícios físicos e banho quente, todas levando a uma redistribuição anômala momentânea da corrente sanguínea que ocasiona hipoperfusão cerebral. Daí segue-se tonteira, síncope, quedas, distúrbios visuais, déficits neurológicos focais e cervicoalgia.

Não há diagnóstico diferenciado para o idoso em relação ao adulto jovem. É recomendado que a aferição seja realizada na posição ortostática após 30 minutos de repouso em decúbito dorsal no segundo minuto, realizando mais duas aferições repetidas a cada dez minutos. Se for identificada uma queda de pressão na terceira aferição de ao menos 20 mmHg o diagnóstico é positivo.

Dito isso a HO pode ser classificada em simpaticotônica, quando há aumento da frequência cardíaca apropriada e aproximadamente 20 batimentos por minuto. Esse tipo geralmente está associado ao idoso não praticante de exercícios físicos regulares; pode ocorrer por disfunção autonômica, quando não ocorre aumento de frequência cardíaca, ou ocorre um aumento de até 10 batimentos por minuto; HO por distúrbio vagal, quando há diminuição da frequência cardíaca. Nesse caso o problema é maior, pois haverá mal funcionamento do sistema nervoso autônomo, com acometimento de fibras nervosas aferentes que elevem as informações para exigir do corpo uma adaptação como resposta.

As causas básicas ainda podem ser traduzidas em mais dois mecanismos fisiológicos: HO hiperadrenérgica, causada por diminuição da volemia e por depleção de sódio por perda gastrointestinal ou renal com secreção de aldosterona aquém do ideal; HO hipoadrenérgica, quando há lesão no arco reflexo.

A HO hipoadrenérgica pode ser: primária, que é idiopática; ou secundária, mais comum, com disfunção de múltiplos sistemas, podendo ser causada por alcoolismo, amiloidose e principalmente por diabetes.

O idoso com a HO por distúrbio vagal cursa com perda da libido, distúrbios de micturiçao e alterações dos hábitos intestinais, como constipação ou diarreia. Rouquidão, obstrução nasal e apnéia do sono também podem surgir. Portadores desse tipo de HO costumam ser portadores de hipertensão grave e se manejados contra a HO em decúbito dorsal por muito tempo podem agravar a hipertensão.

Dois mecanismos estão mais envolvidos na HO. O primeiro é a não ativação dos barorreceptores que estão, principalmente, na parede da carótida interna e do arco aórtico, que levariam informações sobre quedas rápidas de pressão arterial até o bulbo. O segundo mecanismo é a mesma disfunção, só que nos quimiorreceptores que se localizam na bifurcação da carótida comum.

O primeiro passo para se tratar essa condição é a retirada de fármacos que induzem o indivíduo à HO, tais como os betabloqueadores, o antidepressivos e os antianginosos. Os pacientes em uso de simpaticolíticos apresentam especial tendência à hipotensão ortostática pós-prandial. Devido à maior secreção de fator natriurético esses pacientes urinam muito à noite sem reporem o sal do organismo, já que não costumam se alimentar. Em consequência a HO ocorre pela manhã quando o paciente se levanta. Para evitar isso pode-se elevar a cabeceira da cama em 10 a 20 graus, minimizando os desvios noturnos de líquido intersticial, mantendo o líquido nesse espaço nas  pernas, o que servirá de reserva quando o paciente ficar de pé.

Caso o paciente não tenha insufuciência cardíaca congestiva, deve-se parar com diuréticos e liberar a ingesta de sal e vestir meias elásticas até a cintura apenas durante o dia. Isso se alia ao levantar gradual pela manhã, não utilizar saunas, nem se expor ao sol por demasiados períodos, além de evitar carregar pesos, que desviariam o sangue para a área abdominal e intratorácica com consequente hipoperfusão cerebral. O mesmo ocorre na hipotensão pós-prandial, agravada pela secreção de histamina, bradicinina e adenosina por conta da resposta à ingesta alimentar. Esse mecanismo pode ser diminuído pela simples ingesta de café após as refeições, pois esse diminui a resposta à adenosina. Exercícios de natação são os mais recomendados, pois debaixo d’água a pressão se mantém estável, demandando maior cuidado apenas ao sair da água.

O tratamento farmacológico é realizado com a 9-alfa-fluoridrocortisona, com dose inicial de 0,1 a 0,3 mg/dia, podendo chegar até 1 mg/dia, porém com aumentos graduais e adaptados para a idade. Ela aumenta a retenção de sódio, aumento do volume sanguíneo e aumento da sensibilidade dos vasos sanguíneos a vasopressores endógenos. A midodrina tem efeito agonista periférico seletivo de receptores alfa-1-adrenérgico, é rapidamente absorvida no trato gastrointestinal, tem início de efeito e 20 a 40 minutos e manutenção deste por 3 horas. A dose é de 10 mg via oral 3 vezes ao dia, sendo que a última dose deve ser administrada até as 18 horas a fim de evitar a hipertensão supina. Como estamos falando de idoso e como a resposta a esses fármacos varia de indivíduo para indivíduo, a dose inicial é de 2,5 mg via oral duas vezes ao dia.


REFERÊNCIAS

PRADO, Felicio Cintra do; VALLE, José Ribeiro; RAMOS, Jairo de Almeida. Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. Artes Médicas. São Paulo, 1999;

WAJNGARTEN, Maurício. O coração do idoso. Jornal Diagnósticos em cardiologia. Ano 13. n. 43. Ago-set, 2010;

CUNHA, Ulisses Gabriel de Vasconcelos; BARBOSA, Maria Tonidandel; GIANCOMIN, Karla Cristina. Diagnostico por passos da hipotensão ortostática neurogênica no idoso. Arquivo brasileiro de cardiologia. v. 68. n. 1. 1999;

MENDES, Romeu; BARATA, J. L. Themudo. Envelhecimento e pressão arterial. Acta Médica Portuguesa. v. 21. n. 2. p.: 193-198. 2008;

MIRANDA, Roberto Dischinger; PIROTTI, Tatiana Caccese; BELLINAZZI, Vera Regina; NÓBREGA, Thaíssa Maria; CENDOROGLO, Maysa Seabra; NETO, João Toniolo. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnóstico e no tratamento. Revista Brasileira de hipertensão. n. 9. p.:293-300. 2002.

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 ALMEIDA, Fernado Antônio de. Tratamento da hipertensão sistólica isolada: o estudo Val-Syst. Revista Brasileira de Hipertensão. v. 10. n. 3 jul-set, 2003.

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